Tenho saudades tuas
Do teu abraço, do teu sorriso, do teu olhar
Mas de que me serve pensar nisso se não vais voltar
Às vezes acho que sou uma parva em estar à tua espera
Pois sem ti, é como se não houvesse Primavera
Não espero o teu amor, mas sim a tua amizade
Que nela penso quando em mim bate a saudade
Admito que já te odiei
Mas mil vezes por ti já chorei
Saudades de uns tempos que já la vão
Saudade que me mata a cada instante
Saudade de te poder tocar, sentir, acariciar
Mas que saudade é esta que consegue fazer de mim um ser humano forte, mas ao mesmo tempo vulnerável?
Como consegue uma pessoa fazer de nós o que quer?
É assustador, mas ao mesmo tempo é uma sensação agradável
É como se quiséssemos dar um tiro a essa pessoa mas ao mesmo tempo a quiséssemos salvar
Dizes que odeias essa pessoa, porém há alguma coisa que te prende a ela
O seu olhar, ou o seu sorriso, ou o seu coração.
Mas como disse, saudades de uns tempos que já la vão